Da minha janela
Contemplo a rua e a noite tímida.
O vento invade minhas narinas
Com o cheiro do teu sexo.
Sento-me na cadeira de balanço,
Abro-me às lembranças.
A janela aberta
Não impede que nada passe por ela.
Abro os olhos e percebo
Que mundo jaz no meu quarto.
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