terça-feira, 3 de agosto de 2021
Sob o céu da pátria armada
sob o céu da pátria armada o amor padece
a bala no ar sempre encontra o que procura
a bala pesa no ar?
faz volume no espaço?
faz estrago
pôe fim ao que desejava continuar
sob o céu da pátria armada
o hino que balança as bandeiras
não é cantado pelos mortais
as armas assumem o comando
e cantam intensamente na terra sob o céu
onde o amor pouco suspira.
Sob a cruz
muitas vezes gemi no meio da noite
e tu me olhavas crucificado
fiquei insone e solitário olhando o pulso e os ponteiros
correndo entre os números do relógio
dores me dominavam
o tempo passando
sentia sua passagem
a luz do novo dia caia sobre mim
alegrei-me porque ainda havia vida em mim
e a esperança acenando-me
enquanto me ergo.
Poema a gosto
na fila olho a mulher do próximo
longe de mim
vejo- a de perfil
vejo- a de costas
seus cabelos negros alcançam - lhe a bunda
provida de beleza sob o short jeans azul.
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