Para Ângela Calou
Há noites nos seus cabelos
Há dias no seu corpo
Há manhãs nas suas faces
Há metafísica nos seus olhos
E aforismos nos seus lábios
Tão longe de mim
Tão próximo do vento
Que brinca ao seu redor. (20/11/11)
Caminho entre jazigos
Buscando amigos diletos
Vivos na memória.
O tempo passa
Apresso meus passos no campo- santo
Preciso rever todos os túmulos
Reler os epitáfios
Sentir as palavras nas pontas dos dedos
Chorar sobre elas
E seguir minha sina
Levando comigo lágrimas e saudades. (03/11/11)