Para Luzivania Costa
Tudo parece possível
O ar murmura bons presságios
Poupando-se às más conspirações
Sinto-me melhor
Na paz do seu sorriso
Que me vem em horas oportunas.
Para Luzivania Costa
Tudo parece possível
O ar murmura bons presságios
Poupando-se às más conspirações
Sinto-me melhor
Na paz do seu sorriso
Que me vem em horas oportunas.
Não esqueci seus olhos
Vejo-os todos os dias
Afogando-se em lágrimas saudosas
Não sabes que os levo na memória
Que não me deixa esquecer que padecemos
Da mesma saudade.
Caetano, os caras que me consomem
Não possuem olhinhos infantis
Não sonham mais
Entregaram –se às vozes dos instintos
Alguns já são bandidos
E eu sou apenas um professor.(03/05/09)
Levo nos alforjes verdades e mentiras
As quais tormam-me exausto
Os alforjes rasgam-se
Verdades e mentiras ficam rentes ao chão.
Não és minha nem do seu amado
Aposse que existe entre nós
É apenas uma realidade utópica
Tu seguirás o sol ou a lua
Num dia desses...
As significações cairão por terra
Deixando em nós
O lógico vazio da existência
Passavas por mim
Mas não me percebias
Fui-lhe cortez
Agora sabes que existo
E alargo os olho e o sorriso
Quando a vejo surgindo
Debaixo do sol matinal.
A profecia se cumpriu
Ganho meu sustento com o suor do rosto
Perdi o paraíso
Mas sei quem sou
E como estou...
Balanço o mundo,
Acalento as mulheres,
Bebo o tempo,
Leio João Cabral de Melo Neto.
Cochilo,
Fito os olhos da vida,
Que exibem numa máscara inédita
Os olhos da morte...