o tempo passa silencioso no meu relógio
e no meu pulso
os ponteiros se movimentam
o silêncio persiste diante da vida
que nasce e morre.
quarta-feira, 3 de maio de 2023
Súplica de cá para muito longe
portugal, portugal, estou saudoso de ti
como posso vos amar sem vos conhecer?
senhor Deus não me permita sair desta vida
sem antes beber vinho em Lisboa
sem antes sorrir para homens e mulheres deste país de tanto mar
portugal, portugal, estou saudoso de ti
habite nos meus ouvidos as vozes dos fadistas
transborda minha taça com o teu melhor vinho
venha buscar-me Ana na tua nau de palavras e sonhos
antes que a indesejável das gentes me encontre por aqui
portugal, portugal,estou envelhecendo e o desejo de conhecer-vos
amadurece comigo
não permita Senhor Deus que eu me vá sem antes deitar os olhos
no teu mar e no teu céu
não permita Senhor Deus que eu me vá sem antes sentir o teu chão sob os meus pés.
que os anjos digam amém
e os sinos também.
como posso vos amar sem vos conhecer?
senhor Deus não me permita sair desta vida
sem antes beber vinho em Lisboa
sem antes sorrir para homens e mulheres deste país de tanto mar
portugal, portugal, estou saudoso de ti
habite nos meus ouvidos as vozes dos fadistas
transborda minha taça com o teu melhor vinho
venha buscar-me Ana na tua nau de palavras e sonhos
antes que a indesejável das gentes me encontre por aqui
portugal, portugal,estou envelhecendo e o desejo de conhecer-vos
amadurece comigo
não permita Senhor Deus que eu me vá sem antes deitar os olhos
no teu mar e no teu céu
não permita Senhor Deus que eu me vá sem antes sentir o teu chão sob os meus pés.
que os anjos digam amém
e os sinos também.
No tecido da metafísica
Voltando para casa achei um terço na estrada
Peguei-o e guardei-o no bolso
Em casa contei as contas no terceiro mistério faltava uma
Quem o fez não se deu conta?
Quem perdeu o terço nada percebeu ao rezar?
Se não percebeu ficou devendo ave-marias?
Indagações se avolumam em mim
Omito-as do poema deitando-as no tecido
Exposto pela metafísica.
Peguei-o e guardei-o no bolso
Em casa contei as contas no terceiro mistério faltava uma
Quem o fez não se deu conta?
Quem perdeu o terço nada percebeu ao rezar?
Se não percebeu ficou devendo ave-marias?
Indagações se avolumam em mim
Omito-as do poema deitando-as no tecido
Exposto pela metafísica.
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