O papel
a brancura
o silêncio
o poeta
diante
do papel
que não se escurece
com as sombras
das letras
concluindo versos
para a poesia
tão esperada
o papel
o poeta
o tempo passando
entre rascunhos
quietos na lixeira
o poeta
o fim do dia
finda-se a busca
e a espera
vence o sono. (26/02/14)