quinta-feira, 1 de março de 2018

Vinda





Ela veio a minha casa
Trouxe-me uma simpatia desconhecida por mim
Sentou-se  no meu sofá
Enquanto eu me balançava na minha cadeira
Com a mão direita sobre um livro
Ela interagiu com todos
Destinou-me tanto carinho que duvidei
Meu livro fechado sobre a minha coxa
Sob a minha mão
Assim acordei
Vendo-te sem te ver
E procurando-te sem te encontrar. 

Com minha poesia




A musa faz caminhos vendo o mar
Vejo seus pés na areia
É tanto mar e ela sorrir
O tempo passa
O vento passa
E a musa fica lendo poemas
Nas palmas das mãos
Sua voz no ar
Desejo-a nos meus ouvidos
Com a minha poesia. 

Na tua fala




O poeta suja-se de silêncio
Limpa- se com as palavras
Que buscam os rumos do poema
Para que elas façam barulhos
Na tua fala entre os mortais. 


Velozmenete




Em que estrela,amor,o teu riso estará cantando?
Indago espalhando os olhos no céu
Encho-os de tantas luzes
De tantos desejos que cabem no mar transbordando-o
Sigo um vulto pela areia
Crendo que estás nele
E o vento leva-o velozmente
Nem eu nem minhas indagações
Conseguem alcançá-lo.


O primeiro verso é de Mario Quintana. (28/02/18)