Espelho, amigo verdadeiro
Venho a ti com o meu olhar de agora
Tu me revelas como estou
Não me ocultas nada
Afago meu rosto diante de ti
Sondo o que me exibes
De nada discordo
Deslizo os dedos nos cabelos brancos
E me vou sem mágoas do meu amigo.
O verso que inicia o poema é de Manuel Bandeira
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