sexta-feira, 1 de novembro de 2019
O que resta
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
O medo se avoluma e o silêncio pesa como se fosse matéria
O retrato na parede aos gritos para ninguém ouvir
Os cômodos da casa com suas memórias
Mostram-se exaustos das brincadeira do vento
Que faz distãncias porque é o seu desejo
E o que resta é a certeza do novo dia
Com a chegada das pirraças eólicas.
O primeiro verso é de Carlos Drummond de Andrade.
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