sexta-feira, 1 de junho de 2018

Em tuas mãos


não esquecer quem está nas distâncias
tem sido minha sina
nada me diz o oráculo
a metafísica avoluma minhas indagações
nenhuma resposta conduzo nos meus alforges
vejo-me envelhecer contigo  na companhia da solidão
enfureço-me diante do espelho
rendo-me aos afagos das memórias
e adormeço com o teu retrato nas mãos. (15/05/18)




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