terça-feira, 1 de março de 2016

Pelo mundo








Já não há mãos dadas pelo mundo
Há indiferença
A distância se tece em tudo
Abro a janela e olho a rua
Tudo deserto,solidão em tudo
Sinto saudade da minha mão na tua
Por onde ficou nossas andanças?
Onde encontro nossas conversas?
Concluo minhas indagações
E me vejo ao teu lado
Estás sozinha
Estou sozinho
Nossas mãos não se alcançam mais
Nossos corpos planejam desencontros
Porque agora tudo se entrega à solidão. (15/02/16)


O primeiro verso é de Carlos Drummond de Andrade




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