Para Fernanda guerra
Por que és tão linda?
Por que tens o rosto da santa
Que me contemplou na infância?
Por que não vens comigo
Acordar o novo dia?
Por que não me acolhes
Entre as tuas mãos?
Por que foges de mim
Quando lhe destino meu olhar?
Por que não me deitas
Na brancura do seu corpo
Para que eu desperte refeito?...
Indago a mim
Com os olhos fixos em seu retrato
Insubmisso às ações do tempo.
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