A Inocêncio de Melo Filho
As bocas falam o que não querem.
Dos ouvidos presume-se que não ouçam.
Mas o poeta com seus óculos de ver o invisível
Ostenta desavergonhada forma
De contorcer a compreensão de outrem.
Desvirtua a realidade,
Desfaz os grandes feitos
E brinca de maneira que mortal nenhum jamais ousaria.
Não que seja um deus ou demônio malfazejo,
É antes um pequenino que vive eternamente a sua infância.
Manoel Messias
Lindo poema...
ResponderExcluir=*
Adorei os óculos de ver o invisível... ^_^
ResponderExcluirgostei do poema e tbm da foto.
ResponderExcluirela é lembrança de ipueiras.
esse anonimo sou eu tah, kímbelly regina.
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