quarta-feira, 3 de março de 2010

MEMÒRIA


Quando a indesejável das gentes

Vier me bucar

Que meu retrato fique pendurado

Na parede

É o tudo ou o pouco do resíduo

Que sempre fica

Para que a memória persista

Nas ações (cruéis) do tempo. (21/06/09)

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