indago se a poesia está bem aqui
perto do que eu vejo e sinto
diante de ti silencio minhas perguntas
és a poesia que eu procuro
afirmo para mim mesmo
fico a pensar nos teus olhos grandes
que não me veem. buscando em ti
versos para um poema vespertino.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025
No cotidiano dos mortais
o homem bota gente em cima da terra
o homem bota gente embaixo da terra
cruzes se avolumando nas laterais das estradas
e nos cemitérios
o dia vai, vem a noite
vem um novo calendário e um novo ano
e o tempo não fica exausto de passar
as imagens e as cenas se repetem
no meu cotidiano de mortal
seria essa a missão do homem
até a sua última respiração?
o homem bota gente embaixo da terra
cruzes se avolumando nas laterais das estradas
e nos cemitérios
o dia vai, vem a noite
vem um novo calendário e um novo ano
e o tempo não fica exausto de passar
as imagens e as cenas se repetem
no meu cotidiano de mortal
seria essa a missão do homem
até a sua última respiração?
Enquanto respiramos
do nascer ao pôr do sol
a morte nos espia de cócoras
as vezes masca fumo
as vezes olha o pulso onde o tempo passa veloz
entre os ponteiros de um relógio velho
estamos sob o seu olhar
nas nossas idas e vindas tecendo ilusões
enquanto respiramos.
Assinar:
Postagens (Atom)