quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Do nada

do nada surges
eu a acolho nos meus braços
tento ficar nos teus olhos postos em mim
meu olhar mirado na tua boca
deseja-a tanto
nem sabes
nem vais saber
do nada surges
desapareces depois de seres tudo
na metafísica (in)completa das nossas vidas. (29/11/16)


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