sexta-feira, 5 de abril de 2024

Revelação vespertina

 Espelho, amigo verdadeiro


Venho a ti com o meu olhar de agora

Tu me revelas como estou

Não me ocultas nada

Afago meu rosto diante de ti

Sondo o que me exibes

De nada discordo

Deslizo os dedos nos cabelos brancos

E me vou sem mágoas do meu amigo.



O verso que inicia o poema é de Manuel Bandeira  

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