segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Ao saudoso poeta José Alcides Pinto








Foste embora sozinho naquela manhã
Não levaste a pequena varredora
Nem a mulher de preto que me mostravas nos teus escritos
Teu paletó branco onde andará?
Não o vejo no cabide
Não o vejo entregue às vadiações do vento
Quando lhe indago se te verei novamente
Ele ri nos meus ouvidos e me responde:
-nunca mais. (21/01/16)


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