sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Padecer





Luzia- homem padece
Sob o sol impiedoso
Da minha urbe
Transeuntes
Olhares
Não ficam na pele de Luzia
Que se desbota
Que exibe rachaduras
Que não doem em ninguém
Transeuntes
Olhares
Seguem suas rotinas
Luzia- homem que fique na praça
Enfeitando o que não se enfeita
Reiterando sua eterna luta
Com Crapiúna. (17/07/14)

3 comentários:

  1. Suas palavras aqui é uma revolta. Todo apaixonado por Luzia-Homem, como eu, se revolta com o descaso a esta estátua na cidade de Sobral, no Ceará. Sou um desses transeuntes de que fala o poema, mas com a diferença de um olhar de revolta

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  2. Grato pela sua leitura estimado poeta...

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